O Homem mesmo nas sociedades indígenas guerreava.

Supõe-se que nas sociedades pré-históricas também, então surge a pergunta se o homem não possuía nenhum tipo de ambição, cobiça, gana pelo poder ou por quaisquer coisas materiais qual era a razão principal das guerras? Seria uma necessidade biológica do Homem a competição levada até as últimas conseqüências?

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Foi conforme o Mago coloca!
Ao conjunto de prendas adquiridas para se elevar e adquirir poder chamamos de ciência. A ciência é a arte da Guerra. Desde o primeiro dia em que um homem descobriu que podia matar outro mais forte com uma clava ou porrete, se aprimorou para conseguir êxito no controle através do poder. A corrida genética implícita que ocorre inconscientemente é a mola que arremessa o homem para usurpar o poder de outrem.
É a guerra o exercício da ciência como afirmação de superioridade intelectual. Mata mais, quem sabe mais e assim pode mais e tem mais.
Nossa imagem inconsciente sobre isso é irrefutável! Quando assisitmos um filme sempre nos identificamos com os que estão do lado do grupo. O lado de dentro da câmera, aquele que estamos, é o lado do "mocinho" e o outro de lá é o do bandido! Somos nossos amigos e conveniências, lutamos pelas coisas que nos são ensinadas pela sociedade e excluímos as demais desconhecidas. Matamos pela cor do uniforme! Não nos precoupamos em ver as igualdades, mas apenas as diferenças! Estamos dispostos a matar pela presunção daqueles que nos são afins!
Morrer e matar por um ideal dito por desconhecido? Se aleijar ou a outrem por força de um decreto macabro proferido por um idiota? Macular o que de melhor temos sob o couro para que alguém desfile com o melhor dos couros sobre o que o homem tem de pior? Já é hora de nos furtarmo desse fantasma, a glória será dos que não vicejam na mortalha!
Choro, não mais por mim que padeço com as entranhas apodrecidas, mas por aqueles que ainda passarão por estes dias de tribulação e não se aperceberam que estes já lhe estão tão próximos quanto o nariz. Em meio às risadas e alegrias estúpidas desprezarão a insensatez dos momentos que não quiseram conhecer e se acautelar das suas incidências. Trago à tona nesse momento o único desejo que me move, ou seja, tornar público e famigerado às gerações posteriores a não existência de glória na guerra. Qual a vantagem de esquartejar uma mão com a outra? A fraqueza de agredir é recompensada com outra agressão, então, se ainda não observaste essa simples minuta da natureza não te julgues apátrida do rincão das aberrações. Responder com a mente é cansativo, mas construtivo e sublime. A destruição é apenas o caminho dos fracos, daqueles que não têm força para se encarar por dentro, preferindo projetar no lado de fora a sua caricatura. A pior morte é aquela que te aplaca a cada dia e te mantém num mundo negro com um sorriso financiado pelo orgulho e insipiência. A consciência mais sublime, aquela que nos conduz à luz magna, não constrói a alegria em detrimento do sofrimento, mas sacrifica a própria existência para poder ser extensão dessa luz”